Em fevereiro terá início a Oficina de Leitura e Escrita, com seis encontros ao longo do ano que terão como tema obras da literatura contemporânea mundial. A proposta da oficina é estimular a leitura livre e prazerosa, e propiciar um espaço aberto às possibilidades da criação literária partindo da leitura coletiva, discussão e exercício de escrita.
O primeiro encontro acontece no dia 17/2, às 10h, na Mercaria Simples (Rua Rocha, 259, Bela Vista), com o livro “A valise do professsor”, de Hiromi Kawakami (Editora Estação Liberdade, 2012). Uma das escritoras japonesas mais lidas na atualidade, Kawakami vem se destacando por seu estilo ao mesmo tempo refinado e enxuto, com o qual ela fala sobre a vida na metrópole, as transformações da vida, o amor e a sexualidade.
“A valise do professor”, livro ganhador do Prêmio Tanizaki, um dos mais prestigiados do Japão, revela a mente confusa de uma mulher embaralhando cenas reais com sonhos, lembranças e reflexões no cotidiano amoroso e solitário. Tsukiko tem quase 38 anos, trabalha em uma firma e nas horas vagas bebe no bar de Satoru. Nunca foi casada e aparentemente não se importa com isso. Leva uma vida calma e sem grandes emoções, até que passa a encontrar um professor do ensino médio no mesmo bar que frequenta.
Programação
Oficina de Leitura e Escrita
17 de fevereiro
A valise do professor, de Hiromi Kawakami (Estação Liberdade, 2012)
14 de abril
Filho de sangue e outras histórias, de Octavia Butler (Morro Branco, 2020)
16 de junho
A teoria da bolsa da ficção, de Ursula K. Le Guin (n-1 edições, 2021)
18 de agosto
O 13 de maio e outras histórias do pós-Abolição, de Astolfo Marques (Fósforo, 2021)
20 de outubro
A mulher de pés descalços, de Scholastique Mukasonga (Nós, 2017)
8 de dezembro
Nós: uma antologia de literatura indígena, vários autores (Cia. das Letrinhas, 2019)
Para participar é só fazer sua inscrição gratuita em: casarocha259@gmail.com Mediação: Sabina Anzuategui Parceria: CPCUSP / Casa Rocha 259 / Livraria Simples
O livro-objeto traduz o conceito e a materialidade de um objeto de transfiguração da leitura: incorpora significados sensoriais e plásticos a partir da originalidade de sua concepção, com a incorporação de intervenções poéticas, gráficas e visuais. Nesse sentido busca transcender a tradição dos livros de história e memória, pois sua materialidade pode ser percebida, antes de tudo, como uma obra artística visual.
A partir da multiplicidade do livro-objeto buscamos trabalhar com a sua estrutura e explorá-lo como suporte, mas sobretudo, como objeto, de modo que a forma dele também tenha uma história para contar. Objetiva-se estimular uma esfera criativa a partir do olhar individual dos participantes.
Utilizando diversos tipos de encadernação e de técnicas, como desenho, pintura, fotografia e colagem, vamos desenvolver um livro-objeto que tenha em sua narrativa temas relacionados com as palavras-chaves: IDENTIDADE, MEMÓRIA e LUGAR.
OFICINA Encadernação artesanal: livro-objeto Data de realização: 1, 5 e 6 de fevereiro de 2024, das 14h às 18h.
Ministrantes: Cláudia Garcia (FAU/UnB) e Symone Jardim (IDA/DIN/UnB)
Público-alvo: artistas plásticos, designers, fotógrafos, poetas, interessados em geral no universo da imagem e dos livros.
Atividade presencial
20 vagas Inscrições gratuitas, de 15 a 26 de janeiro. Critério de seleção: sorteio.
Estão abertas as inscrições para o primeiro curso de 2024 do CPC USP: Análise de riscos aplicada ao edifício Casa de Dona Yayá (casarão secular que sedia o Centro de Preservação Cultural da USP).
O Brasil possui mais de três mil museus, além de arquivos, bibliotecas e centros de memórias, dentre outras instituições que abrigam acervos, mas carece de centros de formação e grupos profissionais ativos. O cuidado com coleções numerosas é um desafio específico para a área da conservação e exige uma gama de conhecimentos dinâmicos, como arquitetura e engenharia, gestão, documentação e identificação de elementos, materiais e técnicas. Este curso é um projeto piloto e visa contribuir com o atendimento à grande demanda por formação, por reconhecimento e valorização dos recursos humanos presentes nas instituições com acervos. Ao longo das aulas serão realizadas etapas de elaboração de um plano de emergência e treinamento para situações que envolvam água. Pretende-se que os alunos apliquem os conhecimentos vistos na aula teórica em uma aula prática onde a própria edificação do CPC USP será utilizada como estudo de caso.
Carga Horária: 12 horas (às terças feiras) em formato presencial. Público-alvo: profissionais e pesquisadores que trabalham ou fazem pesquisas relacionadas a acervos culturais.
DOMINGO NA YAYÁ 7/1, domingo, 10h às 13h Exposição Yayá: cotidiano, feminismo, doença, riqueza Conheça a Casa de Dona Yayá, lugar de memória e patrimônio cultural de São Paulo, e a história de vida de Sebastiana de Mello Freire.
DOMINGO NA YAYÁ 14/1, domingo, 11h às 12h Movimento e saúde mental: hatha yoga Aula aberta para iniciantes e praticantes de todas as idades, sem necessidade de inscrição. Instrutora: Bruna Gabriela Elias.
DOMINGO NA YAYÁ 21/1, domingo 11h às 12h Visita mediada: conheça a Casa de Dona Yayá com nossos monitores. 11h às 13h Oficina infantil: confecção de cadernos de memórias com colagem e pintura sobre a história de Dona Yayá.
ROTEIROS DO PATRIMÔNIO DA USP 24/1, quarta-feira, 14h Campus São Carlos Roteiro de visita por locais representativos do Campus da USP na cidade de São Carlos, que teve início em 1948, com a criação da Escola de Engenharia (EESC). Inscrições antecipadas
DOMINGO NA YAYÁ 28/11, domingo, 11h às 15h Oficina de férias: a pré-história ao alcance de todos Oficina lúdica e educativa para confecção de réplicas de animais pré-históricos do Brasil e do mundo, de diferentes idades geológicas. Para crianças acima de 7 anos e adultos. Inscrições no local. Com o prof. Luiz Eduardo Anelli (IGc USP).
CURSO 30/1, 6, 20 e 27/2, terças-feiras, 9h às 12h Análise de riscos aplicado ao edifício Casa de Dona Yayá Introdução ao planejamento de ações para gestão de riscos e plano de emergência em ambientes de bibliotecas, arquivos, museus ou unidades com acervos tendo como estudo de caso a Casa de Dona Yayá. Com Juliana Saft (IFSP), Ina Hergert (MP USP) e Flávia Urzua (MP USP). Inscrições antecipadas.
ROTEIROS DO PATRIMÔNIO DA USP 31/1, quarta-feira, 9h Campus Butantã Roteiro de visita por locais representativos da Cidade Universitária Armando Salles de Oliveira que contam parte da história da USP e da vida universitária. Inscrições antecipadas.
OFICINA 31/1, 1, 7 e 8/2, quartas e quintas-feiras, 14h às 18h Encadernação artesanal: livro objeto Confecção de livro-objeto a partir de impressões, experiências e memórias dos participantes. Com Claudia Garcia (UnB) e Symony Jardim (UnB). Inscrições antecipadas.
A cidade de Maceió, em Alagoas, tem vivido nos últimos anos os efeitos violentos e assustadores decorrentes da mineração predatória em seu território. A extração sistemática de sal-gema por parte da empresa Braskem ao longo de décadas em camadas profundas do solo provocou abalo das camadas superficiais, inviabilizando a vida em bairros inteiros e levando à condenação de construções e estruturas diversas presentes nestes locais. A necessidade de evacuar tal região levou a uma diáspora forçada de parcelas significativas da população de Maceió, redundando na perda de laços de sociabilidade, de vínculos afetivos, de práticas culturais e de manifestações e referências culturais enraizadas neste território. Para além das perdas materiais, trata-se de um violento processo de apagamento de memórias, vivências e práticas culturais cotidianas. Em reação ao duro golpe promovido na vida de milhares de pessoas, repentinamente obrigadas a deixar suas casas e seus cotidianos, diversas iniciativas de memória e de denúncia do crime ambiental vêm sendo promovidas por coletivos e indivíduos diversos.
Para discutir estas questões, nesta edição do Patrimoniar em dezembro de 2023 conversamos com a pesquisadora Adriana Capretz Borges da Silva Manhas, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Ao longo do programa retomamos o histórico do desastre ambiental promovido na cidade, seus efeitos materiais e os processos de silenciamento e apagamento de referências culturais e de memória existentes naquela região.
O Centro de Preservação Cultural da USP anuncia o edital do 2º Concurso de Fotografias do Patrimônio Cultural, cujo tema desta edição é o Bixiga. Trata-se de um projeto de cultura e extensão do CPC, oferecido ao público geral que vai selecionar os melhores registros fotográficos do patrimônio desta que é uma das mais emblemáticas regiões da cultura paulistana . Poderá participar qualquer pessoa com mais de 18 anos, com ou sem vínculo com a Universidade.
EDITAL A UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, por meio do Centro de Preservação Cultural/Casa de Dona Yayá, órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, situado à Rua Major Diogo, 353, Bela Vista, São Paulo/SP, torna público que se encontra aberto CONCURSO, nos termos do artigo 22, §4° da Lei n° 8666/93, visando à seleção de fotografias sobre o patrimônio cultural do “Bixiga”, região da área central da cidade de São Paulo.
Sobre o concurso: tema e conteúdo O Centro de Preservação Cultural da USP/Casa de Dona Yayá é um órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, que tem por uma de suas missões a promoção de ações e reflexões sobre o campo do patrimônio cultural. Em sua segunda edição, o concurso volta-se para a região conhecida como Bixiga, onde se localiza a sede do CPC, a Casa de Dona Yayá. A história do Bixiga congrega a ocupação por negros quilombolas que ali se estabilizaram, comerciantes portugueses e, em um momento posterior, imigrantes italianos atraídos pela localidade e preços acessíveis das terras. Mais recentemente, vieram migrantes nordestinos e novas ondas de estrangeiros, nas últimas décadas, vindos de países africanos, do mundo árabe e do Haiti. Tais agrupamentos, no decorrer do tempo, transformam a paisagem de lotes da chácara pertencente ao português José Antônio Leite Braga, passando a imprimir na região uma identidade rica em sabores, sons e diversidade religiosa, que se reconhece pelo samba, com a presença dos blocos de carnaval, do samba de rua e da Escola de Samba Vai-Vai, por suas cantinas e padarias italianas, além da Paróquia Nossa Senhora da Achiropita, dos centros espíritas e das casas de cultos afro-brasileiros. Dessa maneira, aspirando fomentar a salvaguarda, o conhecimento, o pertencimento, a divulgação e a reflexão crítica sobre essas referências culturais, entendidas na sua diversidade e amplitude, o Concurso de Fotografias do Patrimônio do CPC-USP faz do bairro do Bixiga seu foco temático, nesta segunda edição.
Informações gerais e exigências A segunda edição do Concurso de Fotografias do Patrimônio do CPC USP tem por objetivo a promoção do debate e da reflexão sobre memória, pertencimento e as múltiplas formas de se compreender e viver o patrimônio cultural em um território afetivo para tantos grupos distintos, buscando a ampliação de sua compreensão e o fomento à reflexão crítica a partir de registros fotográficos. As fotografias comporão o acervo do Centro de Preservação Cultural da USP/Casa de Dona Yayá, sendo divulgadas oportunamente em exposições, publicações e redes sociais. Para fins de participação no Concurso, este edital prevê o registro fotográfico autoral dos espaços compreendidos nos diversos locais na região do Bixiga, cabendo ao interessado solicitar autorização, quando necessária, para realização de fotografias em espaços privados. Serão aceitos registros fotográficos nas modalidades: a Individual (uma fotografia); b Coletivo (uma fotografia), cujo autor deverá ser vinculado a um coletivo social) e que se enquadrem nas seguintes categorias:
a. Celebrações b. Formas de expressão c. Lugares d. Objetos e edifícios e. Saberes
Visando a ampla participação da sociedade, ficam aqui dispostos os critérios para a inscrição no concurso:
2.1 Ser maior de 18 anos até o momento de inscrição no concurso. 2.2 Fica vedada a participação de dirigentes, funcionários ou pessoas vinculadas ao Centro de Preservação Cultural da USP/Casa de Dona Yayá. 2.3 O candidato se responsabiliza inteiramente pelos direitos dos bens e/ou pessoas retratadas, devendo coletar as autorizações de direito autoral e de imagem de terceiros necessárias. 2.4 A inscrição na modalidade Coletivo, o responsável pela inscrição terá de anexar a declaração assinada pela(s) liderança(s) do Coletivo a fim de que se garanta consentimento do grupo representado.
Inscrição e participação A inscrição no concurso é gratuita e se dará exclusivamente via formulário eletrônico a ser divulgado tanto pelo Centro de Preservação Cultural da USP/Casa de Dona Yayá e disponibilizado em cpc.webhostusp.sti.usp.br como também no perfil do instagram do concurso @imagens_em_patrimonio, por meio de formulário eletrônico: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeaNFiHmmx4YzKXgbew0TJM72l5DJZanV2uM9p580fGgRslHw/viewform É obrigatório o preenchimento completo do formulário de inscrição, bem como da Ficha Técnica da Fotografia Inscrita, o Termo de Cessão dos Direitos Autorais e Declaração de ciência, quando a modalidade de inscrição assim demandar, disponibilizados no link de inscrição a ser divulgado. Será considerada inválida a inscrição que não cumprir com esses requisitos. Arquivos corrompidos ou fora dos parâmetros discriminados serão desconsiderados. Cada candidato pode participar do concurso submetendo 1 (uma) fotografia de autoria individual ou 1 (uma) fotografia de autoria coletiva, consentida pela direção do coletivo em questão, em uma das cinco categorias (Celebrações, Formas de Expressão, Lugares, Objetos e Edifícios, Saberes). A inscrição é limitada a uma fotografia individual ou uma fotografia de autoria de um coletivo, por candidato em uma das cinco categorias. Fica vetada a hipótese de submissão fotografia, por um mesmo candidato, na Modalidade Individual E Coletivo, ou a submissão de uma fotografia em mais de uma categoria das cinco categorias. Será desclassificado o candidato que enviar um quantitativo de fotos excedente ao estipulado neste item ou que enviar fotos que contenham identificação para além do local devido, a saber, a Ficha Técnica ou que não estejam de acordo com as especificações técnicas. Os arquivos de imagem aceitos devem possuir formato 16:9 ou 9:16. Fotografias que forem submetidas faltando informações em sua Ficha Técnica ou Termo de Cessão de Direitos Autorais serão automaticamente desclassificadas.
Premiação Cada uma das 5 (cinco) categorias contemplará uma fotografia de autoria individual ou coletiva como vencedora. A cada vencedor será entregue um vale-compra na Editora da Universidade de São Paulo (EDUSP) no valor de R$500,00. Poderão também ser selecionadas até 4 (quatro) outras fotografias consideradas como menção honrosa, contudo sem atribuição de prêmio material. Dessa maneira, o concurso se propõe a selecionar 5 (cinco) fotógrafos em cada uma das 5 (cinco) categorias, totalizando até 25 distinções e 5 vencedores. As fotos comporão o acervo do Centro de Preservação Cultural da USP para publicações e exposições futuras.
Critérios de avaliação e seleção Os critérios usados para seleção das imagens deverão considerar: a) Adequação ao tema do concurso (patrimônio cultural do bairro do Bixiga); b) Criatividade; c) Composição; d) Qualidade técnica.
Direito de uso de imagem Ao se inscreverem para este concurso, os participantes cedem e transferem para a Universidade de São Paulo, sem quaisquer ônus, e em caráter definitivo, pleno e irrevogável, todos os direitos autorais sobre as obras fotográficas apresentadas, para qualquer tipo de utilização, publicação, reprodução por qualquer meio ou técnica, seja no Brasil ou no exterior, em conformidade com o termo anexo à ficha de inscrição.
Cronograma Divulgação do edital: 1º de dezembro de 2023. Inscrições no Concurso : 15 de janeiro a 31 de maio de 2024.
Organização: 15/4 a 15/5 Deliberação júri: 15/5 a 6/6 Divulgação dos resultados: 1/7
Fica resguardado o direito de mudança de cronograma por qualquer motivo, a ser divulgado, se assim acontecer, nas redes sociais do Centro de Preservação Cultural da USP/Casa de Dona Yayá e no Instagram do Concurso: @imagens_em_patrimonio
ANEXO I – TERMO DE CESSÃO DO DIREITO DE USO E IMAGEM
Eu, Nome Completo, Nacionalidade, Estado Civil, Profissão, inscrito no RG no XX.XXX.XXX-X, e CPF XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado(a) no(a) Endereço Completo, neste ato denominado CEDENTE, venho, pelo presente instrumento, CEDER, com fulcro na Lei n° 9.610/98, à UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, autarquia estadual de regime especial, por meio da PRÓ-REITORIA DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA – PRCEU, localizada no endereço Rua da Reitoria, 374 – 3o andar – Butantã, São Paulo – SP, 05508-220, doravante denominada CESSIONÁRIA, todos os direitos autorais sobre as obras fotográficas por mim produzidas e submetidas ao I Concurso de Fotografias do Patrimônio da USP, promovido pelo Centro de Preservação do Patrimônio da USP o direito de uso e reprodução das imagens por mim produzidas e classificadas pelo Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo, conforme condições estabelecidas a seguir: O CEDENTE se responsabiliza por qualquer violação a direitos autorais e de personalidade de terceiros relativos à(s) fotografias apresentadas. A presente autorização é concedida a título gratuito, por tempo indeterminado e em caráter irrevogável, para uso não exclusivo em todo e qualquer material, impresso, digital no território nacional e no exterior, para fins institucionais e de divulgação do Patrimônio Cultural brasileiro. O CESSIONÁRIO se compromete a citar os créditos do fotógrafo, quando da utilização de suas obras. O CEDENTE, pelo presente termo e sob as penas da lei, declara e reconhece ser o único titular dos direitos morais e patrimoniais de autor das imagens por ele remetidas.
Para maior clareza, dato e firmo o presente.
De acordo, Município, dia do mês de 2024.
_________________________________________ (nome e assinatura)
ANEXO II – DECLARAÇÃO DE CONSENTIMENTO DO USO DO NOME DO COLETIVO
Eu, XXXXXXXX, portador(a) do RG XXXXXXXX, dou fé, em nome do coletivo XXXXXXXXX de que (nome da pessoa que está realizando a inscrição) informou ao coletivo sobre a submissão de inscrição no Concurso de Fotografias do Patrimônio Cultural do CPC USP- 2a Edição: Bixiga. De acordo, Município, dia do mês de 2024.
_________________________________________ (nome e assinatura)
O bairro paulistano conhecido como “Bexiga”, localizado no distrito da Bela Vista, no Centro de São Paulo, é tradicionalmente apontado como palco de múltiplas manifestações culturais e lugar de vida de pessoas das mais variadas origens. Território usualmente tido como boêmio e associado ao samba, ao teatro, à gastronomia e à presença de povos de muitas origens (italianos, negros, nordestinos, entre outros), o Bexiga pode passar, à primeira vista, a impressão de se constituir de um território cosmopolita desprovido de conflitos, contradições e violências, ainda que reconhecido como heterogêneo e multifacetado.
Em cidades como São Paulo são muitos os casos de espaços que passaram por transformações expressivas ao longo do processo de desenvolvimento urbano. Antigas praças e largos desaparecem, edifícios são demolidos e substituídos por outros e marcos da paisagem se transformam em referências perdidas na memória quem ali viveu. Muitos desses casos de demolição e reconstrução de espaços e lugares estão associados a processos de apagamento e silenciamento das referências culturais e urbanas de grupos sociais minoritários ou tidos como indesejáveis. Apesar destes apagamentos, certos sinais permanecem silenciosos no tecido urbano.
Nesta edição do Patrimoniar conversamos com Abílio Ferreira — jornalista, escritor, pesquisador e ativista do movimento negro — a respeito desses processos de silenciamento, dos sinais que permanecem e de como é possível lidar com o espaço urbano na perspectiva de um jogo em busca destes sinais — um jogo que articula resistência e apropriação da cidade. Conversamos especialmente sobre acontecimentos recentes ligados à memória e ao patrimônio cultural no bairro da Liberdade e sobre o caso da Capela dos Aflitos, localizada nesta região.
Inscrições abertas para a nova jornada de visitas!
Venha conhecer um pouco do patrimônio cultural da Universidade por meio de três itinerários de visita que passam por edifícios e conjuntos arquitetônicos de importância cultural e histórica. Os roteiros são percorridos a pé, com acompanhamento dos nossos monitores.
Roteiro Campus Butantã: percurso pela Cidade Universitária “Armando Salles de Oliveira” explorando o cotidiano da USP.
Roteiro Centro da cidade de São Paulo: na região central da Capital estão os prédios de unidades que deram origem à USP, em 1934.
Roteiros Campus São Carlos: vamos compreender o patrimônio universitário para além do campus, alcançando a própria cidade.
DATAS
∎ 18/outubro Roteiro Campus USP São Carlos
∎ 25/outubro ∎ 13/dezembro Roteiro Centro de São Paulo
Esta semana, o Centro de Preservação Cultural da USP/Casa de Dona Yayá está de portas abertas de segunda a domingo, inclusive no sábado (único dia em que a Casa não abre costumeiramente). O Motivo é a Oficina de Escrita Criativa, cujo fio condutor é o premiado título de Bell Hooks, “Erguer a voz” ( Editora Elefante, 2019).
No encontro, a escritora Sabina Anzuategui propõe uma discussão sobre o livro seguida de um exercício de escrita criativa e troca de impressões.
A escritora Bell Hooks é uma das mais importantes intelectuais feministas da atualidade. Nasceu em 1952 em Hopkinsville, então uma pequena cidade segregada do Kentucky, no sul dos Estados Unidos. Batizada como Gloria Jean Watkins, adotou o pseudônimo pelo qual ficou conhecida em homenagem à bisavó, Bell Blair Hooks, “uma mulher de língua afiada, que falava o que vinha à cabeça, que não tinha medo de erguer a voz”. Como estudante, passou pelas universidades de Stanford, Wisconsin e Califórnia, e lecionou nas universidades de Yale, Sul da Califórnia e New School, em Nova York. Em 2014, fundou o Bell Hooks Institute. É autora de mais de trinta livros sobre questões de raça, gênero e classe, educação, crítica de mídia e cultura contemporânea.