Patrimoniar #12. Mestre Rabi Batukeiro e o Bloco ÉdiSanto

Assistimos em tempos recentes à ação de uma série de coletivos culturais atuantes nas periferias urbanas que trabalham dimensões de ancestralidade, identidade e memória, articulando questões raça, gênero e classe e promovendo a salvaguarda de expressões culturais de grupos sistematicamente silenciados. Tratam-se de indivíduos e grupos atuantes na promoção e transmissão dessas manifestações culturais para futuras gerações, muitas vezes sem o devido reconhecimento ou apoio por parte das instâncias oficiais de patrimônio e cultura.

Um caso particular é o do Bloco Afro ÉdiSanto, que atua na região de M´Boi Mirim desde 2010. Surgido como projeto de música percussionista com o objetivo de mesclar ritmos ligados ao culto aos orixás com expressões musicais contemporâneas, o bloco pauta questões ligadas às culturas de matriz africana, às ancestralidades e à vida na periferia de São Paulo. Desde sua fundação o bloco se expandiu, abarcando hoje também questões de gênero, por exemplo, com o projeto Macumbarias Femininas, e saindo todos os anos para desfilar pela região de M´Boi Mirim durante o carnaval. O trabalho do bloco é contínuo, participando ainda da articulação de redes nacionais voltadas à ancestralidade e à cultura e música afro.

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Um primeiro roteiro audiovisual: memória de vida / histórias da família

Curso de Difusão

As trajetórias familiares, para além do interesse particular, se relacionam com períodos históricos e fenômenos sociais importantes, fazendo parte da memória da cidade e do país, constituindo em diversos sentidos o nosso patrimônio material e imaterial.

Partindo desse entendimento, este curso propõe desenvolver roteiros de curtas-metragens com base nas histórias de família usando o audiovisual como linguagem e explorando suas especificidades e potencialidades.

Público-alvo: estudantes, moradores do bairro Bela Vista, funcionários da USP, pesquisadores, de 16 a 80 anos, de qualquer escolaridade, sem pré-requisito.

Datas: 30/4; 7, 14, 21 e 28/5; 4/6 de 2024. Terças-feiras, das 18h às 21h

Ministrante: Eduardo Kishimoto (CPC-USP)
Inscrições gratuitas de 25 de março a 15 de abril de 2024: http://e.usp.br/q05

Curso presencial gratuito!

Conversas com pesquisadores: lançamento das publicações dos Roteiros do Patrimônio da USP

Lançamento:

Roteiros do Patrimônio da USP
Publicações

Nos dias 3 de abril e 8 de maio de 2024 ocorrerá o lançamento das publicações do projeto Roteiros do patrimônio da USP, iniciativa do CPC de extroversão e valorização dos bens culturais da Universidade de São Paulo. Os livretos apresentam uma sugestão de itinerário patrimonial em três diferentes territórios nos quais se localizam edifícios, monumentos, lugares e outras referências culturais significativas para a identidade e memória da universidade: o Centro de São Paulo, a Cidade Universitária Armando Salles de Oliveira e o campus da USP em São Carlos.

O lançamento será acompanhado de duas Conversas com pesquisadores nas quais vamos discutir questões ligadas à relação do patrimônio cultural com o turismo social, com as universidades, com itinerários patrimoniais e com as cidades.

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Patrimônio da loucura: literatura e arquitetura manicomial brasileira (séculos XIX-XX)

SOBRE O CURSO: Diversos campos do saber nos ensinam que a fronteira entre os
territórios da loucura e da sanidade mental é dinâmica e socialmente construída.
São muitos os pesquisadores das áreas da história, da filosofia, da medicina e da
psicologia que se dedicam a identificar, descrever e analisar o fenômeno da
loucura e o lugar por ela ocupado em diferentes culturas ao longo do tempo. Uma
abordagem da loucura a partir do campo do patrimônio, especificamente por
meio da literatura e da arquitetura, pode enriquecer o debate a respeito das
questões concernentes ao sofrimento psíquico e seus tratamentos na história
brasileira recente, fornecendo novas perspectivas para pensar a maneira como
tais questões se apresentam na atualidade.
Inscrições: http://e.usp.br/pxp

OBJETIVOS:

  1. Introduzir o debate acerca da saúde mental, partindo de bases históricas,
    médicas e filosóficas;
  2. Fornecer um panorama histórico das instituições ligadas ao tratamento
    da loucura no Ocidente, com ênfase na trajetória dos principais hospitais
    psiquiátricos brasileiros dos séculos XIX e XX;
  3. Apresentar algumas das diferentes formas sob as quais a loucura é
    retratada no mundo das letras, em especial na literatura brasileira dos
    séculos XIX e XX;
  4. Oferecer as ferramentas para relacionar as manifestações artísticas da
    loucura, em especial por meio da literatura, mas também das artes
    plásticas, com as condições espaciais do seu tratamento, a partir do
    estudo de caso do Hospício do Juquery, localizado em Franco da Rocha –
    São Paulo.

Apresenta as perspectivas históricas, filosóficas e científicas distintas sob as quais constitui-se o fenômeno da loucura e seus diversos encaminhamentos, dando ênfase ao dispositivo do manicômio e sua trajetória no Brasil entre os séculos XIX e XX. A
partir daí, aborda a experiência manicomial dos diversos sujeitos a ela
submetidos por meio da literatura em suas mais distintas formas (denúncia,
ficção, diários etc.). Finalmente, articula essas instâncias através do estudo de
caso do hospício do Juquery (localizado em Franco da Rocha – São Paulo),
enriquecendo a discussão por meio de uma incursão nas artes plásticas e sua
mobilização pela terapia ocupacional, que culmina em uma visita de campo ao
Museu de Arte Osório César, localizado nas antigas dependências do Juquery.

METODOLOGIA: Aulas expositivas presenciais, amparadas pela bibliografia
selecionada, seguidas de um espaço para trocas e debates entre os participantes
e a ministrante. Inclui atividade externa na forma de visita a museu.
CRITÉRIOS DE APROVAÇÃO: Presença e participação nos encontros.
PÚBLICO ALVO: Voltado a estudantes de graduação e pós-graduação, em
especial àqueles vinculados às áreas das humanidades e das ciências sociais
aplicadas, bem como para a comunidade em geral e demais interessados pelo
tema.
ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências Sociais Aplicadas e Ciências Humanas.

PROGRAMA COMPLETO (AULA A AULA)
Aula 1 – A loucura em questão: do sofrimento psíquico à doença mental
03/04/2024 (qua) – 18:30h-21:00h
Duração: 2:30 h
Ementa: O que chamamos de loucura? Discussão sobre as distâncias e
aproximações entre o sofrimento psíquico e a doença mental. Sofrimento
psíquico como instância constituinte do sujeito e doença mental como

diagnóstico social e cientificamente construído. Recortes de raça, gênero e classe
nos dispositovos psiquiátricos brasileiros.
Aula 2- Os lugares da loucura na cultura ocidental: imaginário e
materialidade
10/04/2024 (qua) – 18:30h-21:00h
Duração: 2:30 h
Ementa: Templos e teatros como lugares da loucura na antiguidade. A demonologia cristã e a loucura como possessão durante a Idade Média, os limites da liberdade e a Nau dos Loucos. O humanismo renascentista, a loucura lúcida e o pavilhão hospitalar. O racionalismo do século XVII e a relação da loucura com a criminalidade. O século XVIII, a ciência e o manicômio. O Brasil, a chegada da corte portuguesa e o primeiro hospício da América Latina. Hospício Pedro II e suas colônias de alienados. Para além da capital: Barbacena e introdução ao Juquery.
Aula 3 – A loucura no mundo das letras: confinamento, experiência e
denúncia
17/04/2024 (qua) – 18:30h-21:00h
Duração: 2:30 h
Ementa: Como a loucura é retratada na literatura? Em quais gêneros literários
ela aparece? Qual a função da escrita nos quadros onde o sofrimento psíquico se
impõe? A ficção, a denúncia e a escrita de si a partir de obras de autores
nacionais e internacionais. Daniel Paul Schreber, Antonin Artaud, O Holderlin de
Agamben, O alienista de Machado de Assis, A redoma de vidro de Sylvia Plath,
Nellie Bly, Leonora Carrington, o falatório de Stella do Patrocínio, os diários de
Lima Barreto, Maura Lopes Cançado e Torquato Neto, entre outros.
Aula 4 – Juquery: hospital, relato e museu
24/04/2024 (qua) – 18:30h-21:00h
Duração: 2:30 h
Ementa: História e localização do Juquery. A linha de trem e o manicômio. A
arquitetura e a espacialidade da loucura. Denúncias jornalísticas: “Cinzas do
Juquery” e “O capa-branca”. Origens do setor de terapia ocupacional, Nise da
Silveira e as artes plásticas. Os registros de Alice Brill, as classificações da arte de
hospício e o Museu de Arte Osório César.
Aula 5 – Visita ao Museu de Arte Osório César
27/04/2024 (sáb) – 13:00h-17:00h
Duração: 4:00 h
Ementa: Ponto de encontro na estação de metrô/ trem “Palmeiras- Barra funda”,
seguida de percurso de trem até a estação Franco da Rocha (10 estações que
constituem viagem de 40 minutos em média). Caminhada até o Museu de Arte
Osório César (cerca de 10 minutos), onde será realizada a visita pelos remanescentes do antigo Hospício do Juquery e o contato com o acervo de obras de arte produzidas pelos seus internos no Museu.


programação mensal

3/3 domingo, 11h às 12h  
DOMINGO NA YAYÁ
Movimento e saúde mental: hatha yoga                                                                                                                  Aula aberta de práticas corporais, respiratórias e meditativas para o bem-estar físico e mental. Para iniciantes e praticantes de todas as idades, sem necessidade de inscrição. Instrutora: Bruna Gabriela Elias.

10/3 domingo, 10h às 13h                                                                                                                                              DOMINGO NA YAYÁ                                                                                                                                                            Exposição
Yayá: cotidiano, feminismo, doença, riqueza
Conheça a Casa de Dona Yayá, patrimônio cultural de São Paulo e lugar de memória de temas como saúde mental, feminismo e urbanização de São Paulo, a história de vida de Sebastiana de Mello Freire, a Dona Yayá.

17/3 domingo, 10h às 13h                                                                                                                                              DOMINGO NA YAYÁ                                                                                                                                                            Exposição
Yayá: cotidiano, feminismo, doença, riqueza
Conheça a Casa de Dona Yayá, patrimônio cultural de São Paulo e lugar de memória de temas como saúde mental, feminismo e urbanização de São Paulo, a história de vida de Sebastiana de Mello Freire, a Dona Yayá.

20/3 quarta-feira, 9h
ROTEIROS DO PATRIMÔNIO DA USP
Campus Butantã

Roteiro de visita por locais representativos da Cidade Universitária Armando Salles de Oliveira que contam parte da história da USP e da vida universitária. Inscrições no site do CPC-USP: https://cpc.webhostusp.sti.usp.br/. Inscrições aqui!

24/3  domingo, 10h às 13h
DOMINGO NA YAYÁ
Brinquedos e brincadeiras                                                                                                                                          No último domingo de cada mês crianças de todas as idades podem se divertir com atividades inspiradas nos modos de brincar de antigamente com nossos educadores e monitores, estimulando a criatividade e a interação.

26/3, terça-feira, 19h às 21h30                                                                                                                                  GRUPO DE ESTUDOS DO PATRIMÔNIO CULTURAL
Primeiro encontro do grupo de estudos que ao longo do ano vai discutir o patrimônio cultural a partir da leitura de textos clássicos e trabalhos ligados a questões emergentes desse campo. Coordenação: Gabriel Fernandes. Informações e inscrições no site do CPC-USP.

31/3 domingo, 10h às 13h                                                                                                                                              DOMINGO NA YAYÁ                                                                                                                                                            Exposição
Yayá: cotidiano, feminismo, doença, riqueza
Conheça a Casa de Dona Yayá, patrimônio cultural de São Paulo e lugar de memória de temas como saúde mental, feminismo e urbanização de São Paulo, a história de vida de Sebastiana de Mello Freire, a Dona Yayá. 

programação mensal

1, 5 e 6/2/2024  

Quinta, segunda e terça-feira, 14h às 18h
OFICINA                                                                                                 

ENCADERNAÇÃO ARTESANAL: LIVRO-OBJETO

A oficina propõe o desenvolvimento de um livro-objeto confeccionado com materiais diversos que tenha em sua narrativa impressões e experiências dos participantes relacionadas à memória e identidades individuais. 

Com Claudia Garcia (UnB) e Symony Jardim (UnB). Inscrições encerradas.

4/2 domingo, 11h às 13h                                                                                         

DOMINGO NA YAYÁ                                                                                                 
Bloco Dona Yayá
O bloco de carnaval da União de Mulheres de São Paulo faz seu tradicional cortejo de pré-carnaval trazendo para a folia a pauta dos direitos das mulheres. Concentração às 10:00, na Rua Coração da Europa. Trajeto: Rua Conselheiro Carrão, Rua Treze de Maio, Rua Manoel Dutra, Rua Rui Barbosa, Rua Manoel Dutra, Prof. Laerte Ramos de Carvalho e Rua Major Diogo, terminando na Casa de Dona Yayá. 

17/2 sábado, 10h às 12h                                                                                          
OFICINA LEITURA E ESCRITA
A valise do professsor
Primeiro de 6 encontros bimestrais que terão como tema obras da literatura contemporânea mundial para uma leitura coletiva, discussão e exercício de escrita livre. Hiromi Kawakami, autora de A valise do professor (@estliberdade , 2012) é uma das escritoras japonesas mais lidas na atualidade: com seu estilo refinado e enxuto fala sobre a vida na metrópole, amor e sexualidade. Mediação: @sabina.anz. Inscrição gratuita: casarocha259@gmail.com

Local: Mercaria Simples (Rua Rocha, 259, São Paulo)
Parceira: CPC-USP / @casarocha259 / @livraria_simples

18/2   domingo, 11h às 12h                                                                                                   
DOMINGO NA YAYÁ
Movimento e saúde mental: hatha yoga                                                                                                      
Aula aberta de práticas corporais, respiratórias e meditativas para o bem-estar físico e mental. Para iniciantes e praticantes de todas as idades, sem necessidade de inscrição. Instrutora: Bruna Gabriela Elias.

25/2  domingo, 11h às 15h
DOMINGO NA YAYÁ
Brinquedos e brincadeiras                                                               
No último domingo de cada mês crianças de todas as idades podem se divertir com atividades inspiradas nos modos de brincar de antigamente com nossos educadores e monitores, estimulando a criatividade e a interação.

27/2, terça-feira, 14h às 17h                                                                                          
OFICINA
BORDADO NA CASA DE DONA YAYÁ                                                                                               
Nesta oficina, por meio da arte do bordado, vamos criar um espaço de convivência entre participantes de todos os gêneros, que constroem novas histórias, redes e memórias com agulhas e linhas. Encontros mensais de 27/2 a 27/8. Ministrante: Beatriz Barsoumian de Carvalho. 

Grupo de estudos e leituras do patrimônio cultural no CPC

Em 2024 o Centro de Preservação Cultural inaugura um grupo de estudos do patrimônio cultural voltado a todas as pessoas interessadas em aprender, refletir e discutir sobre o tema a partir da leitura e debate tanto de textos clássicos do campo como aqueles ligados a questões emergentes. A coordenação dos trabalhos ficará a cargo da equipe do CPC e a participação é livre, desde que as pessoas interessadas manifestem compromisso em comparecer a todos os encontros e a ler todos os textos sugeridos. O grupo se organizará em torno de um calendário de leituras e debates mensais construído a partir de sugestões promovidas pelo coordenador e pelos interesses manifestados pelos participantes.

Continue reading “Grupo de estudos e leituras do patrimônio cultural no CPC”

Oficinas de leitura e escrita

Em fevereiro terá início a Oficina de Leitura e Escrita, com seis encontros ao longo do ano que terão como tema obras da literatura contemporânea mundial. A proposta da oficina é estimular a leitura livre e prazerosa, e propiciar um espaço aberto às possibilidades da criação literária partindo da leitura coletiva, discussão e exercício de escrita.

O primeiro encontro acontece no dia 17/2, às 10h, na Mercaria Simples (Rua Rocha, 259, Bela Vista), com o livro “A valise do professsor”, de Hiromi Kawakami (Editora Estação Liberdade, 2012). Uma das escritoras japonesas mais lidas na atualidade, Kawakami vem se destacando por seu estilo ao mesmo tempo refinado e enxuto, com o qual ela fala sobre a vida na metrópole, as transformações da vida, o amor e a sexualidade.

“A valise do professor”, livro ganhador do Prêmio Tanizaki, um dos mais prestigiados do Japão, revela a mente confusa de uma mulher embaralhando cenas reais com sonhos, lembranças e reflexões no cotidiano amoroso e solitário. Tsukiko tem quase 38 anos, trabalha em uma firma e nas horas vagas bebe no bar de Satoru. Nunca foi casada e aparentemente não se importa com isso. Leva uma vida calma e sem grandes emoções, até que passa a encontrar um professor do ensino médio no mesmo bar que frequenta.

Programação

Oficina de Leitura e Escrita

17 de fevereiro

A valise do professor, de Hiromi Kawakami (Estação Liberdade, 2012)

14 de abril

Filho de sangue e outras histórias, de Octavia Butler (Morro Branco, 2020)

16 de junho

A teoria da bolsa da ficção, de Ursula K. Le Guin (n-1 edições, 2021)

18 de agosto

O 13 de maio e outras histórias do pós-Abolição, de Astolfo Marques (Fósforo, 2021)

20 de outubro

A mulher de pés descalços, de Scholastique Mukasonga (Nós, 2017)

8 de dezembro

Nós: uma antologia de literatura indígena, vários autores (Cia. das Letrinhas, 2019)

Para participar é só fazer sua inscrição gratuita em: casarocha259@gmail.com
Mediação: Sabina Anzuategui
Parceria: CPCUSP / Casa Rocha 259 / Livraria Simples

Encadernação artesanal: livro objeto

O livro-objeto traduz o conceito e a materialidade de um objeto de
transfiguração da leitura: incorpora significados sensoriais e plásticos a partir da originalidade de sua concepção, com a incorporação de intervenções poéticas, gráficas e visuais. Nesse sentido busca transcender a tradição dos livros de história e memória, pois sua materialidade pode ser percebida, antes de tudo, como uma obra artística visual.

A partir da multiplicidade do
livro-objeto buscamos trabalhar com a sua estrutura e explorá-lo como suporte, mas sobretudo, como objeto, de modo que a forma dele também tenha uma história para contar. Objetiva-se estimular uma esfera criativa a partir do olhar individual dos participantes.

Utilizando diversos tipos de encadernação e de técnicas, como desenho, pintura, fotografia e colagem, vamos desenvolver um livro-objeto que tenha em sua narrativa temas relacionados com as palavras-chaves: IDENTIDADE, MEMÓRIA e LUGAR.

OFICINA
Encadernação artesanal: livro-objeto
Data de realização: 1, 5 e 6 de fevereiro de 2024, das 14h às 18h.

Ministrantes: Cláudia Garcia (FAU/UnB) e Symone Jardim (IDA/DIN/UnB)

Público-alvo: artistas plásticos, designers, fotógrafos, poetas, interessados em geral no universo da imagem e dos livros.

Atividade presencial

20 vagas
Inscrições gratuitas, de 15 a 26 de janeiro.
Critério de seleção: sorteio.

Curso Análise de riscos aplicada ao edifício Casa de Dona Yayá

Estão abertas as inscrições para o primeiro curso de 2024 do CPC USP: Análise de riscos aplicada ao edifício Casa de Dona Yayá (casarão secular que sedia o Centro de Preservação Cultural da USP).

O Brasil possui mais de três mil museus, além de arquivos, bibliotecas e centros de memórias, dentre outras instituições que abrigam acervos, mas carece de centros de formação e grupos profissionais ativos. O cuidado com coleções numerosas é um desafio específico para a área da conservação e exige uma gama de conhecimentos dinâmicos, como arquitetura e engenharia, gestão, documentação e identificação de elementos, materiais e técnicas. Este curso é um projeto piloto e visa contribuir com o atendimento à grande demanda por formação, por reconhecimento e valorização dos recursos humanos presentes nas instituições com acervos.
Ao longo das aulas serão realizadas etapas de elaboração de um plano de emergência e treinamento para situações que envolvam água. Pretende-se que os alunos apliquem os conhecimentos vistos na aula teórica em uma aula prática onde a própria edificação do CPC USP será utilizada como estudo de caso.

Carga Horária: 12 horas (às terças feiras) em formato presencial.
Público-alvo: profissionais e pesquisadores que trabalham ou fazem pesquisas relacionadas a acervos culturais.

Inscrições de 5 a 19 de janeiro através do link https://uspdigital.usp.br/apolo/apoObterCurso?cod_curso=10400383&cod_edicao=23001&numseqofeedi=1
30 vagas.
Ministrantes: Flávia Urzua, Ina Hergert e Juliana Saft.
Curso gratuito!