Na última semana de julho acontece no Centro de Preservação Cultural – Casa de Dona Yayá a oficina intensiva Vai-Vai fica: possibilidades para a quadra do Vai-Vai no Bixiga. Iniciativa em parceria do CPC com a escola de samba Vai-Vai e com o coletivo Malungo, a oficina pretende reunir pessoas interessadas em pensar de forma colaborativa possibilidades, estudos e projetos para a ocupação de espaços do bairro pelo Vai-Vai.
Continue reading “Oficina Vai-Vai fica: possibilidades para a quadra do Vai-Vai no Bixiga”Oficina de Fotografia: olhando o bairro do Bixiga
O que é que caracteriza o bairro do Bixiga? Que dimensões materiais e imateriais
atravessam este bairro e nos contam sua história? Através de aulas teóricas e práticas de
fotografia, onde abordaremos as questões técnicas básicas junto a temas como cidades,
fotografia de rua, documentário e documentário imaginário, percorreremos o bairro em
busca de imagens que contem algo sobre ele.
OBJETIVOS: Compreender as variáveis da fotografia e os recursos de cada câmera, além de ampliar as possibilidades de composição através das discussões imagéticas são itens
importantes para que o fotógrafo possa concretizar a imagem que deseja. Assim,
relacionaremos técnica e estética a todo o momento, fazendo intersecções com os campos da sociedade, da arquitetura, do urbanismo e do patrimônio em suas mais diversas formas.
METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM: Aulas expositivas mescladas a atividades
práticas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E APROVAÇÃO: Presença e participação nas aulas.
PROGRAMA
AULA 1:
DATA: 08/05/2024
14-16:30h
Ampliação do conceito de assunto na fotografia;
Fotografia de rua, documental e documental imaginário;
Escolhas fotográficas;
Entendimento do funcionamento básico da câmera;
Luz.
AULA 2:
DATA: 11/05/2024
10:30 às 13h
Saída fotográfica pelo bairro a partir do levantamento dos interesses.
AULA 3:
DATA: 15/05/2024
14-16:30h
Análise das imagens produzidas pelos participantes, a fim de pensarmos onde estão as
potências, as dificuldades e os possíveis aprendizados.
Exposição de trabalhos de fotógrafos sobre cidades e fotografia de rua.
Fotometria: Obturador, diafragma, ISO
A luz – 6 características técnicas da luz
Luz natural x luz artificial / Luz como linguagem.
AULA 4:
DATA: 22/05/2024
14-16:30h
Composição e enquadramento.
Lentes.
Exposição de trabalhos de fotógrafos sobre moradores e interiores.
AULA 5:
DATA: 25/05/2024
10:30 às 13h
Saída fotográfica pelo bairro – mini projetos.
AULA 6:
DATA: 29/05/2024
14-16:30h
Análise das imagens produzidas pelos participantes, a fim de pensarmos onde estão as
potências, as dificuldades e os possíveis aprendizados.
Exposição de trabalhos de fotógrafos sobre outras formas de documentar.
Grupo de estudos e leituras do patrimônio cultural no CPC
Em 2024 o Centro de Preservação Cultural inaugura um grupo de estudos do patrimônio cultural voltado a todas as pessoas interessadas em aprender, refletir e discutir sobre o tema a partir da leitura e debate tanto de textos clássicos do campo como aqueles ligados a questões emergentes. A coordenação dos trabalhos ficará a cargo da equipe do CPC e a participação é livre, desde que as pessoas interessadas manifestem compromisso em comparecer a todos os encontros e a ler todos os textos sugeridos. O grupo se organizará em torno de um calendário de leituras e debates mensais construído a partir de sugestões promovidas pelo coordenador e pelos interesses manifestados pelos participantes.
Continue reading “Grupo de estudos e leituras do patrimônio cultural no CPC”Oficinas de leitura e escrita
Em fevereiro terá início a Oficina de Leitura e Escrita, com seis encontros ao longo do ano que terão como tema obras da literatura contemporânea mundial. A proposta da oficina é estimular a leitura livre e prazerosa, e propiciar um espaço aberto às possibilidades da criação literária partindo da leitura coletiva, discussão e exercício de escrita.
O primeiro encontro acontece no dia 17/2, às 10h, na Mercaria Simples (Rua Rocha, 259, Bela Vista), com o livro “A valise do professsor”, de Hiromi Kawakami (Editora Estação Liberdade, 2012). Uma das escritoras japonesas mais lidas na atualidade, Kawakami vem se destacando por seu estilo ao mesmo tempo refinado e enxuto, com o qual ela fala sobre a vida na metrópole, as transformações da vida, o amor e a sexualidade.
“A valise do professor”, livro ganhador do Prêmio Tanizaki, um dos mais prestigiados do Japão, revela a mente confusa de uma mulher embaralhando cenas reais com sonhos, lembranças e reflexões no cotidiano amoroso e solitário. Tsukiko tem quase 38 anos, trabalha em uma firma e nas horas vagas bebe no bar de Satoru. Nunca foi casada e aparentemente não se importa com isso. Leva uma vida calma e sem grandes emoções, até que passa a encontrar um professor do ensino médio no mesmo bar que frequenta.
Programação
Oficina de Leitura e Escrita
17 de fevereiro
A valise do professor, de Hiromi Kawakami (Estação Liberdade, 2012)
14 de abril
Filho de sangue e outras histórias, de Octavia Butler (Morro Branco, 2020)
16 de junho
A teoria da bolsa da ficção, de Ursula K. Le Guin (n-1 edições, 2021)
18 de agosto
O 13 de maio e outras histórias do pós-Abolição, de Astolfo Marques (Fósforo, 2021)
20 de outubro
A mulher de pés descalços, de Scholastique Mukasonga (Nós, 2017)
8 de dezembro
Nós: uma antologia de literatura indígena, vários autores (Cia. das Letrinhas, 2019)
Para participar é só fazer sua inscrição gratuita em: casarocha259@gmail.com
Mediação: Sabina Anzuategui
Parceria: CPCUSP / Casa Rocha 259 / Livraria Simples
Encadernação artesanal: livro objeto
O livro-objeto traduz o conceito e a materialidade de um objeto de
transfiguração da leitura: incorpora significados sensoriais e plásticos a partir da originalidade de sua concepção, com a incorporação de intervenções poéticas, gráficas e visuais. Nesse sentido busca transcender a tradição dos livros de história e memória, pois sua materialidade pode ser percebida, antes de tudo, como uma obra artística visual.
A partir da multiplicidade do
livro-objeto buscamos trabalhar com a sua estrutura e explorá-lo como suporte, mas sobretudo, como objeto, de modo que a forma dele também tenha uma história para contar. Objetiva-se estimular uma esfera criativa a partir do olhar individual dos participantes.
Utilizando diversos tipos de encadernação e de técnicas, como desenho, pintura, fotografia e colagem, vamos desenvolver um livro-objeto que tenha em sua narrativa temas relacionados com as palavras-chaves: IDENTIDADE, MEMÓRIA e LUGAR.
OFICINA
Encadernação artesanal: livro-objeto
Data de realização: 1, 5 e 6 de fevereiro de 2024, das 14h às 18h.
Ministrantes: Cláudia Garcia (FAU/UnB) e Symone Jardim (IDA/DIN/UnB)
Público-alvo: artistas plásticos, designers, fotógrafos, poetas, interessados em geral no universo da imagem e dos livros.
Atividade presencial
20 vagas
Inscrições gratuitas, de 15 a 26 de janeiro.
Critério de seleção: sorteio.
Oficinas de Escrita Criativa – Encontrar sua Vez
Esta semana, o Centro de Preservação Cultural da USP/Casa de Dona Yayá está de portas abertas de segunda a domingo, inclusive no sábado (único dia em que a Casa não abre costumeiramente). O Motivo é a Oficina de Escrita Criativa, cujo fio condutor é o premiado título de Bell Hooks, “Erguer a voz” ( Editora Elefante, 2019).
No encontro, a escritora Sabina Anzuategui propõe uma discussão sobre o livro seguida de um exercício de escrita criativa e troca de impressões.
A escritora Bell Hooks é uma das mais importantes intelectuais feministas da atualidade. Nasceu em 1952 em Hopkinsville, então uma pequena cidade segregada do Kentucky, no sul dos Estados Unidos. Batizada como Gloria Jean Watkins, adotou o pseudônimo pelo qual ficou conhecida em homenagem à bisavó, Bell Blair Hooks, “uma mulher de língua afiada, que falava o que vinha à cabeça, que não tinha medo de erguer a voz”. Como estudante, passou pelas universidades de Stanford, Wisconsin e Califórnia, e lecionou nas universidades de Yale, Sul da Califórnia e New School, em Nova York. Em 2014, fundou o Bell Hooks Institute. É autora de mais de trinta livros sobre questões de raça, gênero e classe, educação, crítica de mídia e cultura contemporânea.
A participação é gratuita.
Inscrições: casarocha259@gmail.com.
Oficinas de Escrita Criativa
7/10 – das 10h às 12h
Encontrar sua vez
Livro: Erguer a voz, Bell Hooks (Elefante, 2019)
Local: Casa de Dona Yayá
Rua Major Diogo, 353, Bela Vista – SP
Parceria CPC-USP/ Casa Rocha 259/ Livraria Simples
Oficina de bordado
Conhecer a história do bordado é conhecer a história das mulheres . A Oficina de bordado na Casa de Dona Yayá parte desta premissa, pensando nas relações complexas envolvidas entre o ato de bordar e o ideal de feminilidade ao longo da história. Muito da invisibilização dessa prática vem do próprio apagamento da mulher no ambiente doméstico e dos fazeres femininos, lidos sempre através de uma chave de submissão. Apesar disso, o bordado se mostra um local potente quando lido como espaço de criatividade, de trocas afetivas, transmissão de saberes e evocação de memória dentro do universo feminino. Papel que pode até mesmo ser visto como subversivo, seja pelo aprendizado informal do alfabeto nos bordados em ponto cruz, em uma época em que muitas mulheres não tinham acesso à educação, seja tendo o bordado como uma fonte de renda. Muitas vezes o bordado foi para a mulher também um espaço de libertação, um espaço de sociabilidade e de reunião com amigas e vizinhas do bairro. A relação do bordado com a Casa de Dona Yayá também se mostra interessante pela figura de Sebastiana de Melo Freire, que mesmo após a reclusão na casa da rua Major Diogo, ainda mantinha contato com as linhas através do frivolité, técnica para confecção de rendas.
Dessa forma, a Oficina de Bordado é uma proposta para despertar a reflexão sobre essa arte manual na vida das mulheres, criar um espaço de convivência entre os participantes de todos os gêneros e aproximação entre a Universidade e a comunidade. Através de agulhas e linhas, constrói-se muito mais do que desenhos, mas sim novas histórias, redes e memórias.
Bibliografia
PARKER, Rozsika. The Subversive Stitch: Embrodery and the Making of the femininity. Londres: IB
Taurus, 2010.
SOUZA, Juliana Padilha de. TRAMAS INVISÍVEIS: Bordado e a Memória do Feminino no Processo
Criativo. Mestrado em Artes. Universidade Federal do Pará. Belém: 2019.
RODRIGUES, Marly. A Casa de Dona Yayá. In: A Casa de Dona Yayá. Comissão de Patrimônio Cultural da
USP. São Paulo: Edusp, 1999.
Informações
Oficina de bordado
De 12 de setembro a 10 de outubro de 2023
Horário: terças feiras, das 14h às 17h
Ministrante Beatriz Barsoumian de Carvalho
Público-alvo
Homens e mulheres acima de 18 anos, que se interessem por bordado. Não é necessário
ter conhecimento prévio.
Programa
Dia 1 – 12/09 Memória, bordado e a história de Dona Yayá: roda de conversa aberta ao público em geral, com participação da equipe do Educativo do CPC-USP/Casa de Dona Yayá.
Dia 2 – 19/09 Apresentação dos materiais utilizados e dos riscos propostos e da bandeira de pontos.
Dia 3 – 26/09 Elaboração da bandeira de pontos e passagem do risco principal para o tecido.
Dia 4 – 03/10 Bordado do risco principal. Dia 5 – 10/10 Bordado do risco principal, técnicas de finalização e acabamento do bordado.
Materiais necessários
Os inscritos receberão um kit contendo: 1 bastidor + 8 meadas de linha de cores variadas + 2 agulhas + 3 recortes de algodão cru (30cm).
Local: CPC-USP/Casa de Dona Yayá
Endereço: Rua Major Diogo, 353, Bela Vista São Paulo -SP
20 vagas
Inscrições gratuitas presencialmente ou pelo Google Forms: https://forms.gle/wbQEWo7eauVubwH4A