Patrimoniar #08. Claudionor Brandão, Magno de Carvalho e Neli Wada: memória do Sindicato dos Trabalhadores da USP

Patrimoniar #08. Claudionor Brandão, Magno de Carvalho e Neli Wada: memória do Sindicato dos Trabalhadores da USP

Segundo a Carta Patrimonial da USP, o patrimônio cultural universitário é formado por bens portadores de referência à memória, identidade e ação dos vários grupos sociais formadores da Universidade. Entender esse patrimônio envolve, portanto, reconhecer as várias referências culturais relevantes para todos os membros da comunidade universitária: estudantes, servidores docentes e servidores técnico-administrativos. Parte da memória dos docentes e, em alguma medida, a dos estudantes, contudo, já estão razoavelmente bem representadas em monumentos, topônimos, publicações e outras iniciativas de memorialização: temos espalhadas pela universidade inúmeras salas, auditórios, edifícios e laboratórios nomeados a partir de célebres e saudosos ex-docentes e ex-alunos da universidade, assim como monumentos como aquele dedicado ao professor Ramos de Azevedo em frente à Escola Politécnica. No entanto, uma parte importante da vida universitária ainda permanece pouco representada nas narrativas, na memória e no patrimônio universitário — aquela referente aos técnicos-administrativos, personagens que normalmente atuam nos bastidores da universidade responsáveis por fazer suas engrenagens funcionarem adequadamente.

Neste programa o CPC tem o prazer de ouvir o depoimento de três lideranças históricas do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp): Claudionor Brandão, Magno de Carvalho e Neli Wada. Estes depoimentos falam sobre o trabalho e a militância no dia-a-dia da universidade, a memória das primeiras manifestações sindicais — ainda fortemente reprimidas pela Ditadura Militar —, a trajetória de lutas, disputas e conquistas e a maneira como toda essa memória está presente no dia-a-dia da universidade.

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Complementos

Créditos

O programa foi produzido por Eduardo Kishimoto e Gabriel Fernandes em agosto de 2023. A edição é de Eduardo Kishimoto.